LIVRETO CELEBRATIVO
III DOMNGO DA PÁSCOA E ELEVAÇÃO DO PATRIARCADO LATINO DE JERUSALÉM
E POSSE DO PATRIARCA
IV.V.MMXXV
(Hino a Cristo Ressuscitado - Pe. Antônio Cartageno)
UMA PURA SEMENTE DE ALEGRIA
RESSUSCITOU O SENHOR.
RESSUSCITOU ALELUIA.
O Bispo, nesta primeira saudação, em vez de O Senhor esteja convosco, diz:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei." (Mt 11, 28) disse o Senhor. Neste chamado, Cristo, o Bom Pastor, revela sua solicitude e seu cuidado por cada um de nós, especialmente por aqueles que vivem nas terras que Ele santificou com sua presença. A missão de evangelizar deve, portanto, ser um compromisso de proximidade, cuidado e alívio para todos, especialmente aqueles que habitam as regiões sagradas onde Cristo viveu, morreu e ressuscitou. Em virtude da necessidade de se manter viva e fortalecida a missão de evangelização em terras tão veneráveis e de grande significado para o cristianismo, a Custódia da Terra Santa, é elevada ao grau e dignidade de Patriarcado de Jerusalém, com a mesma reverência e responsabilidade que caracteriza os outros Patriarcados históricos da Igreja Católica.
Com este ato, ao qual damos início, desejamos garantir que a missão evangelizadora da Igreja em Jerusalém, centro da nossa fé e da nossa história, seja mais eficaz e próxima de seu povo e de todos os que peregrinam até ali, em busca do Cristo vivo. É necessário que esta Igreja Particular, a mais antiga do mundo cristão, seja renovada em sua estrutura e animada por um novo espírito, que sempre olhe para Cristo, o Bom Pastor.
Portanto, após ouvir o parecer do Dicastério para os Bispos, DECIDIMOS E CONSTITUÍMOS a elevação canônica da Custódia da Terra Santa ao Patriarcado de Jerusalém, com todos os direitos, deveres e privilégios próprios de um Patriarcado. Além disso, nomeamos como primeiro Patriarca de Jerusalém, Dom Antônio Matheus Cardeal Carneiro, até então Vigário de Sua Santidade para a Diocese de Roma.
A missão do novo Patriarcado será concentrada na pastoral do povo de Deus em Jerusalém e nas outras terras sagradas, mantendo vivo o testemunho da Igreja nas regiões onde Cristo viveu, morreu e ressuscitou, e estendendo com zelo o cuidado pastoral dos fiéis que ali vivem e os que de todo o mundo chegam em peregrinação. Por meio deste mandato, o Patriarca de Jerusalém será chamado a realizar o governo pastoral desta Igreja Particular, promovendo a vida litúrgica, a formação contínua do clero e a santificação dos fiéis em todos os aspectos da vida cristã, sempre com zelo apostólico e amor pastoral.
Nomeamos também o presbitério do novo Patriarcado, formado pelos clérigos da Custódia da Terra Santa, e determinamos a ereção de seminários de formação sacerdotal, que se tornarão a base para um clero comprometido e disposto a servir no campo da evangelização e da caridade.
Confiamos ao Patriarcado de Jerusalém, agora erigido, o patrocínio da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, e pedimos que Ela acompanhe e interceda por este novo passo da Igreja, de forma que seja dado ao povo de Deus, na Terra Santa, sempre um pastoreio fiel e cheio de esperança.
Dado em Roma, junto de São Pedro, aos três dias do mês de maio, durante a festa de São Filipe e São Tiago, Apóstolos, no Ano Santo do Jubileu de 2025 - Peregrinos de Esperança, no segundo ano de nosso Pontificado.
SAUDAÇÃO AO BISPO
Ó Deus, o vosso povo sempre exulte pela sua renovação espiritual. Alegrando-se com a restituição da glória da adoção divina, possa, com firme e grata esperança, aguardar o dia da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém!
PRIMEIRA LEITURA
Ass: Graças a Deus.
Ass: Graças a Deus.
EVANGELHO
Ass: Ele está no meio de nós.
Diác: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo João
Ass: Glória a vós, Senhor.
Diác: Naquele tempo, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”. Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”. Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”. E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus lhe disse: “Apascenta as minhas ovelhas”. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas.Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”. Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.
Diác: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.
CREDO
ORAÇÃO DOS FIÉIS
Ass: Ouvi-nos Senhor.
1. Pela paz e unidade de todas as Igrejas, pela benevolência de Deus para connosco e pela salvação das nossas almas, oremos.
2. Pelo nosso Patriarcado recém-erigido e por toda a Igreja católica e apostólica, duma extremidade à outra da terra, oremos.
3. Pelos que trabalham na santa Igreja de Deus, pelos que se lembram dos pobres e aflitos, dos idosos, dos doentes e dos estrangeiros, oremos.
4. Por aqueles que levam uma vida cristã na virgindade ou no matrimónio, pelos pais e mães de família e pelos seus filhos, oremos.
5. Pelos que vivem longe de seus lares, pelos que não têm casa nem trabalho e pela libertação dos que estão presos, oremos.
6. Pelos fiéis cristãos abatidos ou em provação, pelo regresso dos que se afastaram e pelo repouso dos irmãos defuntos, em especial nosso querido Papa Francisco, oremos.
7. Pelos nossos irmãos aqui presentes, pelos que neste momento oram connosco e por aqueles que nos pediram que os lembrássemos, oremos.
Pres: Senhor, Deus de misericórdia, escutai a oração dos vossos servos e, para sermos atendidos no que pedimos, fazei-nos desejar o que Vos agrada. Por Cristo nosso Senhor.
Ass: Amém.
OFÉRTORIO
CANTO
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
℣.: Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
Pres.: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Pres.: Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me do meu pecado.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
Ass: Amém.
PREFÁCIO II
(A vida nova em Cristo)
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação proclamar vossa glória, ó Pai, em todo tempo, mas, com maior júbilo, louvar-vos neste tempo, porque Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Por ele os filhos da luz nascem para a vida eterna e para os vossos fiéis abrem-se as portas do reino dos céus. Nossa morte foi redimida pela sua e na sua ressurreição ressurgiu a vida para todos. Por isso, transbordando de alegria pascal, exulta a criação por toda a terra; também as Virtudes celestes e as Potestades angélicas proclamam um hino à vossa glória, cantando a uma só voz:
RITO DE COMUNHÃO
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
(Pe, Antônio Cartageno)
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO:
TENDE PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO:
TENDE PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO:
DAI-NOS A PAZ!
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
CANTO DE COMUNHÃO
OVELHAS QUE ESTÃO SEM PASTOR;
EU AS TRAREI COM CARINHO
DE VOLTA, SEM FOME OU TEMOR!
NOS MEUS OMBROS, OVELHAS FERIDAS
SEM DOR PODERÃO DESCANSAR.
DEVOLVEREI OS SEUS CAMPOS,
DAREI NOVAMENTE A PAZ.
SOU REI, SOU O BOM PASTOR!
VINDE AO BANQUETE QUE VOS PREPAREI,
E FOME JAMAIS TEREIS!
A QUEM VAMOS, Ó SENHOR ?
SÓ TU TENS PALAVRAS DE VIDA
E TE DÁS EM REFEIÇÃO.
MAUS PASTORES QUE PERDEM OVELHAS
DISTANTES DE MIM OS TEREI;
NOUTRAS PASTAGENS SEGURAS,
PASTORES FIÉIS CHAMAREI.
NOVO REINO FAREI DO MEU POVO,
REBANHO SEM MAIS OPRESSÃO:
TODOS SERÃO CONDUZIDOS
À VIDA POR MINHAS MÃOS!
SOU A PORTA SEGURA DO APRISCO,
REBANHO FELIZ EU FAREI:
DE TODO O MAL E INJUSTIÇA,
OVELHAS EU DEFENDEREI.
MERCENÁRIOS QUE FOGEM PRA LONGE,
DEIXANDO O REBANHO AO LÉU,
NÃO TERÃO PARTE COMIGO,
NO REINO QUE VEM DO CÉU.
SE UMA OVELHA DEIXAR O MEU CAMPO
E OUTRO CAMINHO SEGUIR,
DEIXO O REBANHO SEGURO
E VOU PROCURAR A INFELIZ.
AO TRAZÊ-LA HAVERÁ ALEGRIA
E OS ANJOS DO CÉU VÃO CANTAR:
SERÁ A FESTA DA VOLTA,
REBANHO VAI SE ALEGRAR.
EU CONHEÇO AS OVELHAS QUE TENHO
E TODO O REBANHO, MINHA VOZ.
SE CHAMO, ENTÃO, PELO NOME
A OVELHA OUVIRÁ BEM VELOZ.
BUSCAREI OS CORDEIROS DISTANTES
QUE EM MIM TERÃO FORÇA E AMOR.
FAREI SOMENTE UM REBANHO,
E EU MESMO SEREI PASTOR.
ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO
Senhor, olhai com bondade o vosso povo e fazei chegar à incorruptível ressurreição da carne aqueles que renovastes pelos sacramentos da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém!
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
℣.: Ide em paz, e glorificai o Senhor com vossa vida.
Ass: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
NOVO SOL BRILHOU, A VIDA SUPEROU
SOFRIMENTO, DOR E MORTE, TUDO ENFIM
NOSSO OLHAR SE ABRIU, DEUS MESMO SE INCUMBIU
DE TOMAR-NOS PELA MÃO ASSIM
O DEUS DE AMOR JAMAIS SE DESCUIDOU
EM SEU VIGOR, JESUS RESSUSCITOU
O DEUS DE AMOR JAMAIS SE DESCUIDOU
EM SEU VIGOR, JESUS RESSUSCITOU
ESTENDER A MÃO, ABRIR O CORAÇÃO
ACOLHER, COMPARTILHAR E PERDOAR
É FAZER O CÉU CUMPRIR O SEU PAPEL
JÁ NA TERRA TEM QUE VIGORAR