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LIVRETO CELEBRATIVO
SANTO TERÇO DA ESPERANÇA
CANTO INICIAL
MAIS PURO QUE AS ESTRELAS,
MAIS CLARO QUE O CLARO DIA,
É FONTE DE GRAÇA CHEIA
O CORAÇÃO DE MARIA.
"REZAI E FAZEI PENITÊNCIA,
QUE NO MUNDO HAVERÁ ALEGRIA"
FOI ESTA A GRANDE PROMESSA
DO CORAÇÃO DE MARIA.
RITOS INICIAIS
Animador(a): Queridos irmãos e irmãs em Cristo, somos convidados hoje a meditar e rezar o Terço da Esperança. Em um mundo repleto de desafios, angústias e incertezas, Deus nos chama a sermos sinais de esperança viva, testemunhas do amor e da luz que vem de Cristo.
Rezar e refletir os mistérios deste terço é abrir o coração à promessa de vida nova que Deus nos oferece, renovando em nós a confiança de que, em meio às dificuldades, nunca estamos sozinhos. A esperança nos liberta das amarras do desânimo e do egoísmo, impulsionando-nos a olhar para além de nossas preocupações e a acolher com generosidade a dor e a alegria da humanidade inteira.
Neste Terço da Esperança, unamo-nos aos povos de todos os continentes, confiando nossas súplicas à intercessão de Maria, Mãe da Esperança, para que ela apresente ao Pai nossas necessidades e desejos mais profundos. Que essa oração nos fortaleça, nos console e nos inspire a levar a esperança onde quer que estejamos.
Iniciemos nosso terço, invocando a Santíssima Trindade:
Em Nome do Pai...
- Creio...
- Pai-Nosso...
- 03 Ave-Maria...
- Glória ao Pai...
MISTÉRIOS DOLOROSOS
(Sexta)
(Sexta)
1º Mistério: A Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras
Na angústia do Horto, Jesus nos ensina a confiar no Pai, mesmo no sofrimento. Neste Jubileu, entreguemos nossas dores e medos a Deus, confiando que Ele nos sustenta. Que sejamos peregrinos que encontram esperança na entrega confiante à vontade divina.
2º Mistério: A Flagelação de Jesus
Jesus suporta o sofrimento físico por amor a nós, mostrando que a esperança não se perde nas adversidades. Neste Jubileu, unamos nossas dores às d'Ele, certos de que Seu sacrifício traz redenção. Que saibamos carregar nossas cruzes com coragem e fé.
3º Mistério: A Coroação de Espinhos
Jesus é humilhado, mas permanece Rei. Sua coroa de espinhos é o sinal de sua realeza que traz verdadeira esperança. Neste Jubileu, reconheçamos que Cristo reina em nossas vidas, mesmo em meio às tribulações. Que nossa fé nos ajude a ver além das aparências, firmando-nos na vitória de Cristo.
4º Mistério: O Caminho do Calvário
Carregando a cruz, Jesus nos ensina a perseverar. Ele encontra no caminho gestos de compaixão que renovam a esperança. Neste Jubileu, sejamos como Simão de Cirene e Verônica, ajudando a aliviar o peso das cruzes alheias. Que nossa caminhada seja um testemunho de solidariedade e amor.
5º Mistério: A Crucificação e Morte de Jesus
Na cruz, Jesus entrega sua vida por nós, dando-nos a esperança da salvação. Neste Jubileu, contemplemos o amor infinito que nos resgata. Que a cruz seja para nós um sinal de vitória e um convite a confiar que a vida sempre triunfa sobre a morte.
ORAÇÃO DA SALVE RAINHA
Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida doçura, esperança nossa, Salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas! Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre! Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.
D.- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R.- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
LADAINHA DE NOSSA SENHORA
MEDITAÇÃO DO DIA | 02.05.2025
A Imaculada Conceição da Virgem
MEDITAÇÃO DO DIA | 02.05.2025
A Imaculada Conceição da Virgem
1. Graça concedida a Maria na sua Conceição;
O favor mais precioso que a Santíssima Virgem recebeu da liberalidade divina foi o de ser concebida pura e sem mancha. Por um privilégio, que só a ela foi concedido, Deus a preservou do pecado original, de que todos nascemos culpados. A qualidade de Mãe de Deus, para a qual Maria se achava destinada, demandava para ela esta gloriosa prerrogativa. Aquela que devia dar ao mundo o Deus de toda a santidade; aquela a quem Deus tinha escolhido para ser objeto de suas complacências; aquela que devia esmagar a cabeça da serpente infernal, acaso poderia ser, ainda que por um só instante, escrava do demônio, inimiga de Deus, filha da perdição e da cólera? Não, isso repugna inteiramente à sabedoria e santidade de Deus. Por isso é dogma de Fé que Maria foi pura, santa e imaculada desde o primeiro instante da sua Conceição. Sua alma formosa foi, então, cumulada de bênçãos e graças, e enriquecida de todas as virtudes; e seu coração, destinado para ser o santuário da Divindade, nunca foi manchado pelo hálito impuro do pecado. Regozijemo-nos com a Igreja por este privilégio especial concedido a Maria. Protestemos-lhe que respeitaremos e defenderemos até à morte sua Imaculada Conceição, contra os ataques dos hereges e infiéis que a repudiam.
2. Quanto ela estimou esta graça;
O favor mais precioso que a Santíssima Virgem recebeu da liberalidade divina foi o de ser concebida pura e sem mancha. Por um privilégio, que só a ela foi concedido, Deus a preservou do pecado original, de que todos nascemos culpados. A qualidade de Mãe de Deus, para a qual Maria se achava destinada, demandava para ela esta gloriosa prerrogativa. Aquela que devia dar ao mundo o Deus de toda a santidade; aquela a quem Deus tinha escolhido para ser objeto de suas complacências; aquela que devia esmagar a cabeça da serpente infernal, acaso poderia ser, ainda que por um só instante, escrava do demônio, inimiga de Deus, filha da perdição e da cólera? Não, isso repugna inteiramente à sabedoria e santidade de Deus. Por isso é dogma de Fé que Maria foi pura, santa e imaculada desde o primeiro instante da sua Conceição. Sua alma formosa foi, então, cumulada de bênçãos e graças, e enriquecida de todas as virtudes; e seu coração, destinado para ser o santuário da Divindade, nunca foi manchado pelo hálito impuro do pecado. Regozijemo-nos com a Igreja por este privilégio especial concedido a Maria. Protestemos-lhe que respeitaremos e defenderemos até à morte sua Imaculada Conceição, contra os ataques dos hereges e infiéis que a repudiam.
2. Quanto ela estimou esta graça;
A Santíssima Virgem era Mãe de Deus, Rainha dos homens e dos Anjos, Soberana do Universo. Mas a qualidade de Imaculada lhe parecia mais preciosa do que todas as outras, porque esta qualidade a fazia mais agradável a Deus. Os Santos não receiam afirmar que, se lhe fora dada escolha, tê-la-ia preferido, à própria maternidade divina, à ventura de ser livre do pecado original. A mais eminente dignidade não lhe teria parecido capaz de a conservar unida a Deus se por ela deixasse de ser, um só instante, inimiga de Deus e no seu desagrado. Ah! Quantas não são diversas nossos sentimentos! Quantas vezes não nos gloriamos de qualidades e de nomes inteiros em tão deplorável estado! Apressemos hoje de nossa Divina Mãe o que acima de tudo devemos temer é o pecado, e o que merece nossa estima e apreço não são as qualidades do corpo, do espírito e do nascimento, mas só a graça de Deus, a virtude, a santidade e a inocência de coração.
3. Quanto fez para conservá-la.
Ainda que a Santíssima Virgem tenha sido isenta de toda a fraqueza e inclinação para o mal, ainda que tenha sido concebida com todos os privilégios da inocência, e confirmada em graça por uma providência especial, contudo temia extremamente o pecado, que nada tinha de perigoso para ela; fugia com cuidado de todas as ocasiões dele; conservava-se alerta e exercitava uma contínua vigilância sobre seus sentidos; passava uma vida laboriosa, penitente e mortificada; fazia todos os dias novos esforços para se adiantar na perfeição. Que exemplo para nós, que, longe de termos sido confirmados em graça, nascemos no pecado e com uma inclinação tão violenta para o mal... para nós, que somos cheios de hábitos criminosos e tão fracos na virtude! Seremos nós tão sensatos, se, tendo que tantas vezes caímos, e cairemos, se tomamos tão poucas precauções para evitar o pecado, e tão muitas vezes até parece que procuramos todos os meios próprios para irritar nossas paixões?
Ainda que a Santíssima Virgem tenha sido isenta de toda a fraqueza e inclinação para o mal, ainda que tenha sido concebida com todos os privilégios da inocência, e confirmada em graça por uma providência especial, contudo temia extremamente o pecado, que nada tinha de perigoso para ela; fugia com cuidado de todas as ocasiões dele; conservava-se alerta e exercitava uma contínua vigilância sobre seus sentidos; passava uma vida laboriosa, penitente e mortificada; fazia todos os dias novos esforços para se adiantar na perfeição. Que exemplo para nós, que, longe de termos sido confirmados em graça, nascemos no pecado e com uma inclinação tão violenta para o mal... para nós, que somos cheios de hábitos criminosos e tão fracos na virtude! Seremos nós tão sensatos, se, tendo que tantas vezes caímos, e cairemos, se tomamos tão poucas precauções para evitar o pecado, e tão muitas vezes até parece que procuramos todos os meios próprios para irritar nossas paixões?
Ó minha Senhora, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a vós e, em prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia/nesta noite, meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser. E porque assim sou vosso(a), ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como filho(a) e propriedade vossa. Amém.
BENÇÃO FINAL
Pres.: A paz de Deus, que supera todo entendimento, guarde vossos corações e vossas mentes no conhecimento e no amor de Deus e de seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
℟.: Amém.
E abençoa todo o povo, acrescentando:
Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai, Filho ✠ e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: Amém.